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Com apenas 1,12% do território nacional, Santa Catarina se mostra um gigante em produção agropecuária. A safra catarinense de cereais, leguminosas e oleaginosas será de sete milhões de toneladas, 15% a mais do que no último ano. Santa Catarina responde por quase 3% da safra brasileira. Os números foram divulgados nesta terça-feira, 11, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Uma das responsáveis pelo crescimento na produção catarinense foi a safra de arroz, que este ano foi 7,9% maior, chegando a 1,13 milhão de toneladas. O Estado é o segundo maior produtor de arroz do país. A safra nacional do produto deve ar de 12 milhões de toneladas, 14,9% a mais do que em 2016.
A colheita de feijão também teve crescimento em Santa Catarina, com uma safra estimada em 136,2 mil toneladas – um incremento de 10% em relação ao último ano. O Brasil deve colher 3,2 milhões de toneladas de feijão, um crescimento de 27,7%.
O milho, produto indispensável para manter a competitividade da agroindústria catarinense, é o grande destaque da produção nacional. O Brasil espera colheita recorde do grão, cerca de 97,7 milhões de toneladas colhidas. Dessas, 3,1 milhões são de Santa Catarina – 22,8% a mais do que na última safra.
Santa Catarina colhe ainda a maior safra de soja da história, com 2,4 milhões de toneladas, um crescimento de 13,9% desde 2016. A soja vem ganhando cada vez mais espaço no estado, substituindo as áreas antes destinadas ao plantio do milho. O grão é ainda um grande produto na pauta de exportações de Santa Catarina. Em maio, de tudo o que o estado exportou, 11,9% era do complexo soja.
A estimativa do IBGE para safra brasileira é de 240,3 milhões de toneladas, com alta de 30,1% em relação à obtida em 2016. A estimativa da área a ser colhida (61,0 milhões de hectares) subiu 7,0% frente à área colhida em 2016 e são esperados recordes na produção da soja (114,8 milhões de toneladas) e do milho (97,7 milhões de toneladas). Em relação a 2016, houve acréscimos de 2,3% na área a ser colhida da soja, de 17,7% no milho e 3,6% no arroz. Já a produção subiu 19,5% para a soja, 14,9% para o arroz e 53,5% para o milho.
