Projeto jornalístico resgata histórias sobre o trem em Porto União e União da Vitória 1s30l

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Com o objetivo de divulgar histórias e lembranças que tenham como cenário, protagonismo ou personagem a ferrovia, o trem e suas agens em Porto União e União da Vitória, surgiu o projeto ‘Trilhando Histórias’, que foi lançado hoje. Esses relatos são contados por pessoas anônimas, isso é, que não aparecem em livros históricos ou versões oficiais da ferrovia, mas que são memória viva de tudo que conviveram quando o trem era um dos principais meios de transporte e de emprego na região. pce

O ‘Trilhando Histórias’ nasceu dentro do Programa de Incentivo a Pesquisa Acadêmica (Pipa), do Centro Universitário de União da Vitória (Uniuv), no ano de 2016, com a coordenação da professora e jornalista Ana Cristina Bostelmam, e o auxílio do acadêmico do sexto semestre de Jornalismo, Leandro José Machado. “A escolha do tema ferrovia aconteceu porque a nossa região tem uma ligação muito forte com o assunto e porque muitas histórias de quem realmente viveu o trem, a estação, o trabalho na ferrovia, estão se perdendo no tempo”, conta a professora. Para ela, é necessário documentar essas histórias, registrar a memória local, o cotidiano e fazer com que no futuro se possa reviver esses momentos. “O jornalismo é o caminho para resgatar a identidade local, o fator histórico das pessoas e a importância delas no cotidiano, na construção da nossa realidade.  Há muitos relatos de pessoas que sentem saudade da época em que os trens cortavam a nossa região. Por ser um tema muito rico e amplo para se explorar, há com certeza muitas histórias interessantes escondidas, esperando para serem trilhadas”, explica.

 

Histórias que vão além de um eio

Até o momento, o projeto ‘Trilhando Histórias’ conta com três personagens, que deram vida a histórias que elas lembram do trem e tudo que o envolvia. O primeiro resgate informacional realizado, foi com Leonice Forostechi, que traz lembranças boas do trem em sua infância, mas que conta que o trem marcou o momento mais trágico de sua vida. A segunda história é contada por Nely Araujo Bostelmam, que relembra sua infância e como viajar de trem era gostoso. E, por último, Olga Kalenik fala a trajetória de sua vida nos tempos da ferrovia. Ela era casada com um funcionário da Rede e foi quem contou os detalhes mais interessantes sobre o dia-a-dia das famílias que moravam nas vilas. “Nossa ideia é buscar mais histórias, mais pessoas que tenham lembranças de encontros e desencontros, alegria, tristeza, amor, que tenham ligação direta com os trilhos ou o trem”, enfatiza Machado. Para isso, quem quiser participar do projeto pode entrar em contato pelo site ou Facebook do projeto (que são as ferramentas de divulgação dessas histórias).

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